Anselmo José da Cruz Sobral

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Anselmo José da Cruz Sobral
Nascimento 2 de abril de 1728
Morte 11 de março de 1802
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação empresário
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Cristo

Brasão Sobral.
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Anselmo José da Cruz Sobral (2 de Abril de 1728 - 11 de Março de 1802), 2.º Senhor do Morgado de Sobral de Monte Agraço, foi um empresário português, de família que se enobreceu no século XVIII.

Família

Filho de João Francisco da Cruz e de Joana Maria de Sousa. Teve muitos irmãos importantes, como António José da Cruz, José Francisco da Cruz Alagoa e Joaquim Inácio da Cruz Sobral.[1][2][3]

Biografia

Trabalhou com seu pai e depois, seguindo o exemplo de seus irmãos, seguiu o negócio e foi para Génova, onde se empregou e aprendeu a arte do comércio. Casou-se por lá. Voltando para o Reino de Portugal se estabeleceu em Lisboa com uma opulentíssima casa, cheio de honras e crédito.[2]

Foi Fidalgo da Casa Real por Alvará da Rainha D. Maria I de Portugal e do Rei D. Pedro III de Portugal, em 3 de Julho de 1779, e Comendador da Ordem de Cristo, Inspetor-Geral das Obras Públicas do Convento do Coração de Jesus e Conselheiro da Fazenda Real.[2]

Por morte de seu irmão Joaquim Inácio da Cruz Sobral herdou o título de Senhor do Morgado de Sobral de Monte Agraço e de todos os empregos e honras que ele tinha que lhe confirmaram a mesma Rainha e o mesmo Rei: Administrador da Alfândega de Lisboa, e depois foi nomeado Conselheiro de Capa e Espada da Fazenda Real, Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima, Tesoureiro-Mor do Real Erário e Alcaide-Mor de Freixo de Numão.[2]

Casamento e descendência

Casou em Génova com Maria Maddalena Antonia (Maria Madalena Antónia) Crocco. Ela era filha de Carlo Maria Crocco e de Chiara Giacinta Donati. Por parte paterna era neta de Stefano Crocco e Lepida Costa. Toda a família de sua esposa era natural de Génova.

Com a esposa teve um filho e duas filhas:

  • Sebastião António da Cruz Sobral (bap. 23 de Dezembro de 1758 - ?), seguiu as Letras, foi Ouvidor da Alfândega de Lisboa com Beca e foi Desembargador do Conselho da Fazenda Real sem perceber ordenado e Senhor da Casa de seu pai, 3.º Senhor do Morgado de Sobral de Monte Agraço e Alcaide-Mor de Freixo de Numão, solteiro e sem geração.
  • Joana Maria da Cruz Sobral (bap. 9 de Julho de 1760 - 21 de Outubro de 1812), 4.ª Senhora do Morgado de Sobral de Monte Agraço, casada a 20 de Fevereiro de 1773 com Geraldo Venceslau Braamcamp de Almeida Castelo Branco (28 de Setembro de 1752 - 6 de Julho de 1828), 4.º Senhor Consorte do Morgado de Sobral de Monte Agraço e 1.º Barão de Sobral e Alcaide-Mor de Freixo de Numão por sua mulher, 2.º Senhor do Morgado da Luz e Comendador de Santa Maria de Atouguia na Ordem de Cristo, com geração.
  • Leonor Clara da Cruz Sobral (6 de Agosto de 1761 - ?), solteira e sem geração.

Referências

  1. "Armorial Lusitano", Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 3.ª Edição, Lisboa, 1987, p. 507
  2. a b c d "Nobiliário das Famílias de Portugal", Volume IV, p. 135 (Cruzes)
  3. «Encontro com o passado - Os Senhores do Sobral» (PDF). Emissora Nacional. 12 de março de 1967. Consultado em 12 de setembro de 2012 [ligação inativa] (280 KB)

Bibliografia

  • Lisboa, Mario Eurico (2009). O Solar do Morgado de Alagoa: os Irmãos Cruz e os Significados de um Património Construído: (segunda metade do Séc. XVIII). Lisboa: Colibri. 240 páginas. ISBN 978-972-772-947-0 
  • Nemésio, Gonçalo de Andrade Pinheira Monjardino (2005). Histórias de Inácios. Lisboa: Dislivro Histórica 
Controle de autoridade
  • Wd: Q16490843
  • WorldCat
  • VIAF: 14576399
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  • LCCN: no2008048358