Caso Riggs

Passaportes falsos de Augusto Pinochet usados para abrir contas bancárias secretas no exterior

O caso Riggs refere-se ao processo judicial movido contra o ditador chileno Augusto Pinochet e outras pessoas sob a acusação ​​de desvio de fundos públicos, devido à descoberta de contas bancárias secretas que o primeiro mantinha no Riggs Bank dos Estados Unidos.[1]

Durante a investigação foi determinado que Pinochet mantinha numerosas contas bancárias, sob diferentes identidades, nas quais guardava mais de 21 milhões de dólares, pelos quais alguns generais e coronéis que estavam sob seu comando foram processados.[2]

Em 2014, foi emitida uma sentença de primeira instância contra seis colaboradores de Pinochet pelo desvio de 6,4 milhões de dólares. Em 2017, o Tribunal de Apelações de Santiago revogou a decisão, uma vez que o tribunal estabeleceu a prescrição dos fatos. No entanto, em 2018, a Suprema Corte finalmente condenou três dos ex-militares e ordenou o confisco de bens da família Pinochet avaliados em mais de 1,6 milhão de dólares.[2]

Referências

  1. «El fin del Caso Riggs: Por qué los bienes de Pinochet terminarán siendo rematados por la "Tía Rica"». La Tercera (em espanhol). 23 de junho de 2018 
  2. a b Ordenan decomiso de bienes de Pinochet por más de 1,6 millones de dólares. Deutsche Welle (25.08.2018)
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