Colmeia Lusitana
A colmeia Lusitana, a colmeia mais utilizada em Portugal,[1] é uma adaptação das colmeias do tipo Langstroth e Dadant-Blatt feita pelo padre Manuel Tavares de Sousa (1872–1958).[2]
O padre Manuel Tavares de Sousa
Natural de Cepelos (Vale de Cambra), foi recebido como sacerdote de Rio Mau (Penafiel) a 25 de Fevereiro de 1904,[3] onde além da sua condição de padre desenvolveu varias outros negócios como o da torrefação do café, a construção civil e enfim a apicultura.[2]
A colmeia Lusitana
Depois de adotar a colmeia americana o sócio de Tavares de Sousa, Manuel da Rocha Amorim, achou-a demasiada grande e pesada e decidiu criar o modelo "Colmeia prática" com 10 quadros em vez de doze. O padre achou a redução insuficiente para as abelhas indigenas e criou o modelo "Lusitana" um pouco mais pequeno. Assim a colmeia "Lusitana" tem um ninho de 10 quadros e uma alça de 8. O telhado era de madeira, forrado com palha de centeio para o melhores clientes. Porque o padre lançou-se de imediato na construção e comercialização de colmeias num pais que usava sobretudo cortiços. Os seus antigos empregados criaram as suas empresas que deram origem as empresas ainda existentes no ramo.[2]
Dimensões das colmeias[2]
Tipo | Nº de quadros | Dimensões ninho (mm) | Dimensões alça (mm) |
---|---|---|---|
Lusitana | 10 | 380x380x313 | 380x380x165 |
Prática | 10 | 450x370x310 | 450x370x160 |
Dadant | 12 | 500x500x309 | 500x500x168 |
Dadant | 10 | 500x430x309 | 500x430x168 |
Referências
- Portal da agropecuária
Este artigo sobre abelhas, integrado ao Projeto Apiologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
|