Cultura de tecidos

Placa de Petri, usada na cultura de tecidos.

Cultura de tecidos refere-se ao desenvolvimento de tecidos e/ou células separados de um organismo. Isto é facilitado tipicamente através do uso de um meio de cultura líquido, semi-sólido ou sólido, tais como um caldo ou ágar. A expressão "cultura de tecidos" é empregada mais frequentemente em referência a cultura de tecidos e células de animais, enquanto que a expressão mais específica cultura de tecidos de plantas é utilizada para vegetais.

Histórico

Em 1885, Wilhelm Roux removeu uma porção da medula de um embrião de galinha e o conservou numa solução salina aquecida por vários dias, estabelecendo o princípio básico da cultura de tecidos.[1]

Em 1907, o zoólogo Ross Granville Harrison demonstrou o crescimento de células nervosas de sapo num meio de linfa não drenada.

Uso moderno

Ver artigo principal: Cultura celular

No uso moderno, "cultura de tecidos" geralmente se refere ao desenvolvimento de células eucariontes in vitro. A expressão é usada também como sinônimo de cultura de células especificamente para descrever cultura in vitro de células mamárias.

Todavia, "cultura de tecidos" pode também se referir a cultura de partes inteiras de tecidos, isto é explantes ou órgãos inteiros, ou seja, cultura de órgãos.

Referências

  1. «"Animals and alternatives in testing."». Consultado em 19 de abril de 2006 

Ver também

Ligações externas

Tecidos vegetais

Tecidos animais

  • «Ciência e animais de laboratório»  por Renato Sérgio Balão Cordeiro. Em FeSBE. Acessado em 31 de agosto de 2007.
  • ZATZ, Mayana. Clonagem e células-tronco. Cienc. Cult. [online]. Julho/Set. 2004, vol.56, no.3 [citado em 31 de agosto de 2007], p. 23-27. Disponível na World Wide Web em: <Scielo>. ISSN 0009-6725.
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