Daniela Arbex

Daniela Arbex
Nascimento	19 de abril de 1973 (51 anos) Juiz de Fora, (MG)
Nacionalidade	brasileira
Ocupação	jornalista
Cônjuge	Marco André Soares
Filho(s)	Diego Arbex Soares
Religião	espírita
Trabalhos notáveis	"Holocausto brasileiro", "Cova 312", "Todo dia a mesma noite: A história não contada da boate Kiss", "Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho", "Os dois mundos de Isabel" e "Longe do ninho".

Daniela Arbex (Juiz de Fora, 19 de abril de 1973) é uma jornalista e documentarista brasileira dedicada à defesa dos direitos humanos.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1995, sendo filha de um imigrante sírio,^[1] Daniela iniciou a carreira no jornal Tribuna de Minas, do qual foi repórter especial por mais de duas décadas. Mesmo trabalhando distante dos grandes centros, conseguiu reconhecimento para o seu trabalho de repórter investigativa. É autora do best-seller Holocausto brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no Prêmio Jabuti (2014). Com mais de 300 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganhou as telas da TV, em 2016, no documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exibição em mais de 40 países.

Em 2015, Daniela publicou "Cova 312"^[2] que lhe rendeu o prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem. Em 2018, lançou Todo dia a mesma noite, que narra a história não contada da Boate Kiss.^[3] Em 2020, lançou sua primeira biografia, "Os dois mundos de Isabel",^[4] sobre a médium mineira Isabel Salomão de Campos. Em 2022 foi a vez de "Arrastados: os bastidores do rompimento da barragem de Brumadinho", vencedor do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2023.^[5]

Em 2024, a escritora publicou Longe do Ninho, livro que retrata o incêndio no CT do Flamengo.^[6]

No dia 25 de janeiro de 2023, a série Todo Dia a Mesma Noite, produção baseada no livro de Arbex,^[7] foi ao ar pelo serviço de streaming da Netflix e revisita a tragédia da Boate Kiss.^[8] Em 2024, o documentário Holocausto brasileiro entrou para o catálogo da Netflix.

• Vencedora do Prêmio Esso – Categoria Especial Interior em 2000,^[9] 2002^[10] e Jornalismo em 2012;^[11]
• Menção honrosa no Prêmio Lorenzo Natali Prize, na Bélgica, em 2003;^[12]
• Menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2002, por Cova 312,^[13] e em 2009 por Radiografia da Educação Mineira;^[14]
• Vencedora do Prêmio IPYS de Melhor Investigação da América Latina e Caribe em 2009;^[15]
• Vencedora do Knight International Journalism Award, em Washington, em 2010;^[16]
• Menção Honrosa no Prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe em 2012 com Holocausto brasileiro;^[17]
• Vencedora do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2014 por Holocausto brasileiro;^[18]
• Vencedora do VI Prêmio Carrano de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos em 2014;^[19]
• Segundo lugar no Prêmio Jabuti- Categoria Livro Reportagem em 2014 por Holocausto brasileiro;^[20]
• Vencedora do Prêmio Jabuti - Categoria Livro Reportagem em 2016 por Cova;^[21]
• Eleita Melhor Repórter Investigativa pelo Troféu Mulher Imprensa 2020;^[22]
• Vencedora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2023 com o livro Arrastados;^[23]

Referências

• Site oficial

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• Portal dos direitos humanos