Fajr Líbia

Fajr Libya (Fajr Lībiyā) foi uma coalizão de várias milícias dominada pelos islamitas da Líbia, que tinha sua sede na cidade costeira de Misrata.[1][2]

A Fajr Libya foi uma facção militar surgida no contexto da crise líbia, agrupando várias milícias do oeste do país que colaboraram na deposição do ditador Muammar Gaddafi.[3] Foi um adversária do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e associada com o movimento "Amanhecer Líbio" durante a atual guerra civil da Líbia.[4][5]

O elo comum entre os grupos armados que a integraram foi a oposição à presença das Brigadas de Zintan em Trípoli[6] e a defesa do Congresso Geral Nacional como órgão legislativo da Líbia (em detrimento da Câmara dos Representantes). O movimento "Amanhecer Líbio" manteve o controle da cidade de Trípoli a partir de agosto de 2014. O Exército Nacional Líbio lançou vários ataques aéreos contra o grupo na capital Trípoli e em outras partes do país, destruindo aeroportos e campos petrolíferos que são controlados pela facção militar.[7]

Até fevereiro de 2016, a Fajr Libya detinha a capital Trípoli, Sabrata e a região ocidental da Líbia.[8]

A Fajr Libya foi dissolvida em 2016 quando a maioria das forças que compunham o Governo da Salvação Nacional alegou lealdade ao Governo do Acordo Nacional, uma minoria entretanto prosseguiu apoiando o governo de Khalifa al-Ghawi.[9]

Referências

  1. «Libya Dawn / fajr Libya». GlobalSecurity.org 
  2. «Milícias Fajr Líbia realizam ataques aéreos contra posições petrolíferas». @Verdade. 17 de Dezembro de 2014 
  3. LIBYA: THE MASTERS OF TRIPOLI -17-01-2015
  4. Libya Dawn militia in rare clash with ISIS - Al Arabiya
  5. IS and Fajr Libya in second day of Sirte clashes - Daily Mail
  6. «Aldeia líbia de Zintan ganha nova vida com regresso de residentes». Deutsche Welle 
  7. Libyan army kills leader of Libya Dawn militia - ALBAWABA
  8. «L'Etat islamique tente un coup de force à Sabratha, en Libye». Le Monde Afrique. 26 de fevereiro de 2016 
  9. «Libya's self-declared National Salvation government stepping down». Reuters