Manchete (revista)

Revista Manchete
Manchete (revista)
Slogan Aconteceu, virou Manchete
Editor Adolpho Bloch
Categoria Notícias
Frequência Semanal
Circulação Nacional
Editora Bloch Editores
Primeira edição 26 de Abril de 1952
Última edição 29 de Julho de 2000
País  Brasil
Idioma português

Manchete foi uma revista brasileira publicada semanalmente de 1952 a 2000 pela Bloch Editores.

História

Criada por Adolpho Bloch, posteriormente, o nome da revista foi dado à emissora de televisão, a extinta Rede Manchete.

Como outros títulos da Bloch Editores, foi comprada pelo empresário Marcos Dvoskin[1] e relançada em 2002, pela Editora Manchete. No entanto, deixou de ter periodicidade semanal para passar a ser editada apenas em edições especiais sem periodicidade fixa, como os especiais de Carnaval.

A Manchete surgiu em abril de 1952, sendo considerada a segunda maior revista brasileira de sua época, atrás apenas da revista O Cruzeiro. Empregando uma concepção moderna, a revista tinha como fonte de inspiração a ilustrada parisiense Paris Match e utilizava, como principal forma de linguagem, o fotojornalismo. Em seu auge, a equipe de jornalistas e colaboradores tinha nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, David Nasser, Nelson Rodrigues e Irineu Guimarães entre outros. O fotógrafo e cinegrafista francês Jean Manzon era o responsável pelas principais imagens da revista.[2]

A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas chegou a ser a revista semanal de circulação nacional mais vendida do país,[3] destituindo a renomada e, até então, hegemônica O Cruzeiro. Em 2000, com a falência de Bloch Editores,[4] a revista deixou de circular, sendo depois relançada com outros donos, de maneira esporádica, tendo sua última edição publicada em 2007.

A Rede Manchete exibiu os comerciais da revista Manchete desde sua fundação, em 5 de junho de 1983, sendo que após a falência da emissora, em 10 de maio de 1999, os comerciais da revista passaram a ser exibidos na CNT e na Rede Bandeirantes. A emissora paranaense e a emissora paulista exibiram os comerciais da revista Manchete, de junho de 1999 a julho de 2000, quando a última edição de Manchete foi publicada, e com isso, as empresas Bloch deixaram de existir.

A biblioteca da ECA/USP possui em seu acervo, disponível para consulta, exemplares desde o ano de 1952 até 1999.[5] Em 16 de janeiro de 2019, a Biblioteca Nacional do Brasil passou a disponibilizar a íntegra do acervo em sua hemeroteca digital.[6]

Referências

  1. «Considerações sobre a falência da Rede Manchete». Consultado em 17 de setembro de 2010. Arquivado do original em 31 de agosto de 2010 
  2. infoescola/revista Manchete[ligação inativa]
  3. Programa relembra os 60 anos de uma das publicações mais lidas do país
  4. Terceira Turma assegura à massa falida de Bloch Editores direito de vender fazendas[ligação inativa]
  5. «Catálogo para pesquisar o acervo da Biblioteca da ECA/USP». Consultado em 7 de abril de 2020 
  6. Mariana Vick (16 de janeiro de 2019). «O acervo completo da revista Manchete, agora online». Nexo. Consultado em 17 de janeiro de 2019 

Ligações externas

  • «Acervo da revista Manchete». no site da Hemeroteca Digital. 
  • v
  • d
  • e
Pessoas-chave
Rede Manchete
Bloch Editores
Emissoras de rádio
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