Manifesto das Sete Artes

Em 1923, o intelectual italiano Ricciotto Canudo propôs no seu Manifesto das Sete Artes e Estética da Sétima Arte que o cinema fosse considerado como a sétima arte,[1] aumentando a lista precedente de Hegel.[2] O manifesto foi uma atualização de sua publicação de 1911, intitulada La Naissance d'un sixième art. Essai sur le cinématographe, onde Canudo propunha o Cinema como Sexta Arte. O texto de 1923 passa então a incluir a Dança na listagem, tornando o Cinema a Sétima Arte[3]. Ele apresenta a seguinte listagem das artes:

  • Arquitetura
  • Escultura
  • Pintura
  • Música
  • Poesia
  • Dança
  • Cinema

Segundo esse Manifesto, o teatro não aparece na lista como uma forma independente de arte, pois o mesmo combina diversas linguagens artísticas existentes.

Ver também

Referências

  1. Sétima Arte. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
  2. Manifesto das Sete Artes, Université de Metz
  3. «Reflections on the Seventh Art - The Art and Popular Culture Encyclopedia». www.artandpopularculture.com. Consultado em 27 de abril de 2019 

Bibliografia

  • SOURIAU, Étienne - La Correspondance des arts. Éléments d’esthétique comparée, Paris, Flammarion, 1969. (em francês)
  • ABEL, Richard - French Film Theory and Criticism: A History/Anthology, 1907–1939, Princeton University Press, (1993) ISBN 0-691-00062-X (em inglês)
    • The Birth of the Sixth Art pp. 58–66
    • Reflections on the Seventh Art pp. 291–303


Ligações externas

  • Ricciotto Canudo, The Birth of Sixth Art, Harvard.edu, página acessada em 18 de outubro de 2012.
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