Marcilio Duarte
Marcilio Duarte | |
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Vereador de Mairinque | |
Período | 2001 a 2004 |
Presidente do PST | |
Período | 1988 a 1993 |
Presidente do PST | |
Período | 1996 a 2003 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Marcilio Duarte Lima |
Nascimento | 22 de março de 1941 (83 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Profissão | advogado |
Marcilio Duarte Lima (Recife, 22 de março de 1941) é um advogado e político brasileiro. Figura presente no cenário político nacional, ficou conhecido por dominar a burocracia na criação de partidos, auxiliando na fundação de sete legendas: as duas versões do PST na Nova República, PTR, PRONA, PGT, PTN (atual Podemos), PSL e Solidariedade.[1][2]
Presidiu as duas versões do PST, nos anos 1980 e 1990, além de ter sido vereador no município de Mairinque, em São Paulo.
Biografia
Na década de 1980, trabalhava como advogado trabalhista e atuava no Tribunal Superior do Trabalho. O local ficava próximo ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. Entrou na área política quando se ofereceu aos dirigentes do PTR para ajudar na homologação do partido.[1]
Em 1988, fundou o Partido Social Trabalhista, o qual presidiu.[3] A legenda chegou a ter cinco deputados federais na Câmara.[3] Na eleição de 1989, o PST apoiou a chapa presidencial de Fernando Collor de Mello. Em 1990, chegou a manter conversas para uma candidatura de Silvio Santos ao governo de São Paulo pelo PST, convite declinado pelo apresentador.[4][5] Após o processo de impeachment de Collor, Marcilio cedeu o partido para Álvaro Dias.[3] Posteriormente, o PST fundiu-se com o PTR para formar o Partido Progressista.[6]
Após deixar o PST, ajudou na criação de outros partidos: PGT, do líder sindical Canindé Pegado; o PTN, do político Dorival Abreu; e o PSL, a pedido da família Tuma.[3][2]
O Partido Social Trabalhista seria refundado na década de 1990, novamente sob o comando de Marcilio.[3] A legenda foi dissolvida em 2003, sendo incorporada ao Partido Liberal.[7]
Na década de 2010, ajudou na criação do Solidariedade, a pedido do líder sindical Paulo Pereira da Silva.[3]
Histórico eleitoral
Acumulou candidaturas desde a década de 1980, entre elas uma tentativa em ser prefeito de São Paulo em 1992.[8] Conseguiu ser eleito vereador de Mairinque, em 2000.[9] Na eleição de 2002, fez uma campanha misteriosa para deputado federal de São Paulo, em que apenas divulgava a pergunta "Quem é 1818?", sem mostrar o rosto e o nome.[10]
Em 2014, concorreu a deputado federal pelo Solidariedade. Não se elegeu e afirmou ter se decepcionado com os rumos do partido.[1]
Referências
- ↑ a b c «Tirar uma sigla do papel pode custar até R$ 400 mil». www2.senado.leg.br. Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ a b «Advogado ajudou a criar seis partidos e começa a organizar o sétimo». Folha online. Consultado em 14 de setembro de 2022
- ↑ a b c d e f «De Collor a Enéas, o profissional que cria partidos». O Globo. 5 de outubro de 2013. Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Silvio Santos avisa que é candidato a governador». A Tribuna. 20 de abril de 1990
- ↑ «Assessores de Silvio desmentes o PST e afirmam que o "sonho acabou"». A Tribuna. 30 de abril de 1990
- ↑ «Histórico de partidos» (PDF). Tribunal Superior Eleitoral
- ↑ «Folha Online - Brasil - PL se funde com PST e PGT e garante tempo na TV - 11/02/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2022
- ↑ «Sistema Paulistica do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo»
- ↑ «Segundo os dados do site do Tribunal Superior Eleitoral»
- ↑ «Folha de S.Paulo - Campanha: Tudo por um holofote - 05/09/2002». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 2 de setembro de 2022