Patrícia Bezerra

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Patrícia Gama
Deputada Estadual de São Paulo
Período 16 de março de 2021
até 15 de março de 2023
Vereadora de São Paulo
Período 1º de janeiro de 2013
até 31 de dezembro de 2020
Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
Período 1º de janeiro de 2017
até 25 de maio de 2017
Prefeito João Doria
Antecessor(a) Djamila Ribeiro
Sucessor(a) Eloisa Arruda
Dados pessoais
Nome completo Patrícia Catani da Gama
Nascimento 02 de outubro de 1971 (52 anos)
Maringá, PR, Brasil
Partido PSB
Religião Cristã Evangélica
Profissão Psicóloga

Patrícia Catani da Gama (Maringá, 2 de outubro de 1971), é uma política, pastora e psicóloga brasileira, filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Patrícia Gama era casada e, por isso, usava o nome de Patrícia Bezzera. Após o divórcio, decidiu retomar seu nome de nascimento, Patrícia Gama.

Carreira política

Vereadora de São Paulo

Elegeu-se vereadora primeiramente em 2012, sendo a única vereadora novata, foi reeleita em 2016.[1]

Não buscou reeleição em 2020.

Secretária de Direitos Humanos de São Paulo

Em novembro de 2016, foi anunciada como secretária de Direitos Humanos da gestão de João Doria.[2]

Como secretária, promoveu ações sociais e traçou planos de integração das periferias.[3]

Pediu demissão do cargo por discordâncias na ação policial na cracolândia, afirmando que era incompatível com a agenda que sua gestão estava buscando implementar.[4]

Deputada estadual de São Paulo

Em 2018, buscou eleição para o cargo de deputada estadual, ficando como primeira suplente do PSDB.[5]

Em 2021, o deputado estadual Cauê Macris assumiu como secretário-chefe da Casa Civil, convocando ela como suplente de seu mandato.[6] [7]

SAÚDE MENTAL

A deputada é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo, da 19º legislatura, e atua por mais políticas públicas de apoio emocional e psicológico a toda população, com atenção a determinados públicos que sofreram mais os impactos da pandemia, como crianças e adolescentes, profissionais da saúde, da segurança pública, vítimas da Covid-19.

Patrícia Gama quebrou paradigma e através do Projeto de lei 292/2021, de 11/05/2021, de sua autoria, inseriu a saúde mental na agenda oficial da educação pública do Estado de São Paulo, ao propor a criação do Programa de Suporte Emocional para Crianças e Adolescentes nas escolas da rede estadual.

A proposta foi sancionada pelo governador João Doria e tornou-se a Lei 17.413, de 23 de setembro de 2021.

Ainda na área de saúde mental, a deputada Patrícia Gama teve outro projeto, em co-autoria com o deputado Murilo Felix, sancionado pelo governo estadual. Trata-se do Projeto de lei nº 17.429 / 2021, que cria o Programa Saúde Emocional a Vítimas da Covid-19. A proposta tornou-se a Lei nº 17.429, de 8 de outubro de 2021

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Patrícia Gama também é co-autora da Lei 17.428, de 8 de outubro de 2021, que garante prioridade na apuração de crimes com mortes de crianças e adolescentes.

A proposta foi uma ação suprapartidária assinada também pelos deputados Marina Helou (REDE), Erica Malunguinho (PSOL), Paulo Fiorilo (PT) e Delegado Bruno Lima (PSL).

A lei atende uma demanda antiga do UNICEF e do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que cobrava dos Estados esta priorização.

VOZ FEMININA NA ALESP

Com a posse de Patrícia Gama, a bancada feminina da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ganhou uma nova voz em defesa dos direitos da mulher. O legislativo paulista passou a contar com 19 deputadas mulheres, oito a mais do que na última Legislatura, o que representa quase 20% de toda a Assembleia.

Mudança de partido

Patrícia Gama saiu do PSDB e, em 2024, filiou-se ao PSB. Alinhando seus princípios defendidos ao longo de sua vida.

Secretária de Cultura no Teatro Municipal de Mauá

De setembro de 2023 a agosto de 2024, Patrícia Gama atuou como secretária de Cultura no Teatro Municipal da cidade de Mauá/SP.

Biografia

Patrícia Gama é psicóloga, especializada em violência doméstica e desigualdade de gênero, e gestora de projetos sociais. Foi vereadora de São Paulo por dois mandatos, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania da capital e secretária de Cultura no Teatro Municipal de Mauá/SP.

Seu histórico de militância social tem início antes de seu ingresso na vida pública. Por 14 anos, Patrícia atuou em comunidades de base e nas periferias paulistanas por meio de serviço voluntário para enfrentamento à violência, ampliação do acesso à educação e geração de emprego e renda em comunidades na zona leste de São Paulo.

Entrou para a política para trabalhar pela saúde, proteção dos direitos da mulher, da infância e adolescência, defesa dos direitos humanos e empreendedorismo social.

Patrícia Gama é autora da lei do Parto Humanizado no SUS, que garante o direito a anestesia no parto natural e métodos naturais para alívio da dor.

Ela também criou a lei da Amamentação Livre, que garante o aleitamento em estabelecimentos privados e públicos sem constrangimentos à gestante e ao bebê.

Criou o Fórum de Proteção à Criança e ao Adolescente no município de São Paulo, que já capacitou mais de 5 mil pais e educadores na temática.

Foi relatora da CPI que investigou a exploração sexual infantil em São Paulo, cujo relatório foi apontado como exemplo para a América Latina pela relatora da Organização dos Estados Americanos (OEA), e presidente da CPI que investigou os planos de saúde de São Paulo.

Patrícia Gama é autora de leis premiadas com nota máxima pelo Programa Cidades Sustentáveis, que avalia a produção legislativa de parlamentares com base no impacto das medidas para a vida dos cidadãos.

Nascida na Igreja Metodista, apesar de ser uma pastora na política, Patrícia Gama é crítica da chamada bancada evangélica, afirmando que não seguem os valores cristãos ao propor violações dos direitos humanos.

Desempenho em eleições:

Ano Eleição Coligação Partido Candidato a Votos Resultado
2012
Municipal em São Paulo
Coligação PSDB/PSD/PR/DEM
(PR / DEM / PSDB / PSD)
Vereadora
34.511

(0,75%)

Eleita
2016
Municipal em São Paulo
PSDB/PSB/PP/DEM
(PSDB / PSB / PP / DEM)
Vereadora
45.285

(1,02%)

Eleita
2018
Estadual em São Paulo
PSDB-PSD-DEM-PP-PRB
(PSDB / PSD / DEM / PP / PRB)
Deputada estadual
57.609

(0,32%)

Suplente

Referências

  1. «Patrícia Bezerra - PSDB :: ADOTE UM VEREADOR SP». www.adoteumvereadorsp.com.br. Consultado em 17 de março de 2021 
  2. «Doria anuncia os 6 últimos secretários para compor seu governo em SP». G1. Consultado em 17 de março de 2021 
  3. «Doria tem um senso de urgência que é equivocado, diz ex-secretária dele - 01/06/2017 - Cotidiano». Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de março de 2021 
  4. «Secretária de Direitos Humanos de SP se demite após caso Cracolândia». Valor Econômico. Consultado em 17 de março de 2021 
  5. «Poder 360 | PATRICIA BEZERRA». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 17 de março de 2021 
  6. «Cauê Macris é nomeado secretário da Casa Civil do governo de João Doria após deixar comando da Alesp». G1. Consultado em 17 de março de 2021 
  7. Calore, Lucas (16 de março de 2021). «Por 111 votos, Aldo Demarchi não assume cadeira suplente de deputado». Jornal Cidade RC. Consultado em 17 de março de 2021 
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Eleitos
  1. Adalberto Freitas (PSDB)
  2. Adriana Borgo (Agir)
  3. Agente Federal Danilo Balas (PL)
  4. Alex de Madureira (PL)
  5. Alexandre Pereira (Solidariedade)
  6. Altair Moraes (Republicanos)
  7. Analice Fernandes (PSDB)
  8. André do Prado (PL)
  9. Aprígio (PODE)
  10. Arthur do Val (UNIÃO)
  11. Ataíde Teruel (PODE)
  12. Barros Munhoz (PSDB)
  13. Bruno Ganem (PODE)
  14. Caio França (PSB)
  15. Campos Machado (Avante)
  16. Carla Morando (PSDB)
  17. Carlão Pignatari (PSDB)
  18. Carlos Cezar (PL)
  19. Carlos Giannazi (PSOL)
  20. Castelo Branco (PL)
  21. Cauê Macris (PSDB)
  22. Cezar (PDT)
  23. Conte Lopes (PL)
  24. Coronel Nishikawa (PL)
  25. Coronel Telhada (PP)
  26. Damaris Moura (PSDB)
  27. Daniel José (PODE)
  28. Daniel Soares (UNIÃO)
  29. Delegada Graciela (PL)
  30. Delegado Bruno Lima (PP)
  31. Delegado Olim (PP)
  32. Dirceu Dalben (PL)
  33. Douglas Garcia (Republicanos)
  34. Dr. Jorge do Carmo (PT)
  35. Ed Thomas (PSB)
  36. Edmir Chedid (UNIÃO)
  37. Edna Macedo (Republicanos)
  38. Emídio de Souza (PT)
  39. Ênio Tatto (PT)
  40. Erica Malunguinho (PSOL)
  41. Estevam Galvão (UNIÃO)
  42. Fernando Cury (UNIÃO)
  43. Frederico D'Avila (PL)
  44. Gil Diniz (PL)
  45. Gilmaci Santos (Republicanos)
  46. Heni Ozi Cukier (PODE)
  47. Isa Penna (PCdoB)
  48. Itamar Borges (MDB)
  49. Janaina Paschoal (PRTB)
  50. Jorge Caruso (MDB)
  51. Jorge Wilson (Republicanos)
  52. José Américo (PT)
  53. Leci Brandão (PCdoB)
  54. Leo Oliveira (MDB)
  55. Letícia Aguiar (PP)
  56. Luiz Fernando (PT)
  57. Major Mecca (PL)
  58. Márcia Lia (PT)
  59. Márcio da Farmácia (PODE)
  60. Márcio Nakashima (PDT)
  61. Marcos Damásio (PL)
  62. Marcos Zerbini (PSDB)
  63. Maria Lúcia Amary (PSDB)
  64. Marina Helou (REDE)
  65. Marta Costa (PSD)
  66. Maurici (PT)
  67. Mauro Bragato (PSDB)
  68. Milton Leite Filho (UNIÃO)
  69. Mônica da Mandata Ativista (PSOL)
  70. Paulo Corrêa Júnior (PSD)
  71. Paulo Fiorilo (PT)
  72. Professor Kenny (PP)
  73. Professora Bebel (PT)
  74. Rafael Silva (PSD)
  75. Rafa Zimbaldi (Cidadania)
  76. Reinaldo Alguz (UNIÃO)
  77. Ricardo Madalena (PL)
  78. Ricardo Mellão (NOVO)
  79. Roberto Engler (PSDB)
  80. Roberto Morais (Cidadania)
  81. Rodrigo Gambale (PODE)
  82. Rodrigo Moraes (PL)
  83. Rogério Nogueira (PSDB)
  84. Roque Barbiere (Avante)
  85. Sargento Neri (Patriota)
  86. Sebastião Santos (Republicanos)
  87. Sergio Victor (NOVO)
  88. Tenente Coimbra (PL)
  89. Tenente Nascimento (PL)
  90. Teonilio Barba (PT)
  91. Thiago Auricchio (PL)
  92. Valéria Bolsonaro (PL)
  93. Vinícius Camarinha (PSDB)
  94. Wellington Moura (Republicanos)
Suplentes efetivados
Suplentes temporários
  1. Beth Sahão (PT)
  2. Patrícia Bezerra (PSDB)
  3. Padre Afonso Lobato (PV)
  4. Professor Walter Vicioni (MDB)
  5. Raul Marcelo (PSOL)